No meio do caos causado por clientes desorganizados e exigentes (das piores combinações que nos podem aparecer) foi acontecendo outras coisas (a vida não pára só porque estamos inundados por trabalho).
A festa de fim de ano da pequena. Fui, demorei a manhã inteira e almocei com ela. Tive chatices no trabalho por isso mas não ia deixar a pequena não ter pelo menos um dos pais com ela naquele dia especial.
Cantou, brincou, foi feliz. Pediu muitos mimos, repetiu vezes sem conta 'adoro-te mamã', organizou a distribuição das gelatinas que levamos como contribuição para a festa... a pequena guardiã das gelatinas.
Uns dias antes o pequeno fica na creche onde a irmã outrora andou. 1 hora. No máximo, 1 hora e 30 minutos. E voltou para casa
(visita relâmpago também causada pelo excesso de trabalho). No dia seguinte os primeiros sinais de doença. Febres altas (muito altas) com pouca cedência aos remédios. Mas passou, era viral e o meu puto é forte, já está como novo.
E o corpo dói, os olhos percorrem o calendário e em silêncio fazemos a contagem decrescente para o fim desta semana. Que hora a hora o tempo passe e as coisas vão correndo bem, e que o final, apesar do cansaço extremo, nos saiba a dever cumprido.
PS é por causa de semanas assim que a nossa profissão está presente na lista das 10 mais stressantes do mundo...
