Com a mesma velocidade de tudo o que acontece na vida chegou a rotina - às vezes pouco monótona - da escola-trabalho-actividades.
Os pequenos almoços lá fora transformaram-se em qualquer coisa mais rápida na cozinha ou na sala. As pressas, o veste-te, vai lavar os dentes, o vamos embora e, para o mais novo, o ocasional não quero ir à escola voltaram a reclamar lugar lá por casa. Já não me aborreço com isso. Há dias em que a paciência é maior e dou a volta com mais facilidade. Outros dias a paciência é nula e saiam da frente que a mãe hoje está torcida.
Os lanches da pequena são sempre um desafio. Gosta de variar mas muitas vezes as preferências de um dia já não o são noutro. Desafios para a mãe resolver e encontrar sempre qualquer coisa que lhe apeteça comer (e sejam saudáveis, porque sem ser saudável era tão fácil encontrar lanche todos os dias).
No final do verão descobrimos que a quinta biológica ali ao lado vende mais que morangos e produz quase todo o ano. Agora comemos muitas coisas colhidas no próprio dia e produzidas sem pesticidas.
Como a variedade desta quinta não é muita encontrei outro fornecedor. Todas as semanas um cabaz diferente mas cheio de sabor… Já fiz sopa de abóbora com grão e espinafres, quiche, maçãs assadas, batata doce de todas as maneiras e os figos secos têm sido comidos ao lanche.
E para mais tarde me lembrar dos pormenores que marcam o amor que vejo entre eles todos os dias:
Dela: No meio de uma conversa sobre o Ruca e a Rosita ela dá-lhe uma beijoca e diz que o ama.
Dele: Sabes o que gosto mana? De ti...