sexta-feira, 27 de novembro de 2015

1976



Parabéns para mim,
parabéns para mim,
parabéns para mim,
parabéns para mim!!!

Feliz, hoje e sempre! (às vezes em doses diferentes, mas sempre!)

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Dia do Pijama

A escola do meu pequeno associou-se ao Dia do Pijama. É muito giro ver os pequenos todos de pijaminha, a quantidade de pijamas que conseguimos reunir para entregar a instituições, as caixinhas com os donativos para o projeto, mas é importante lembrar o verdadeiro sentido deste dia.

Alertar e consciencializar para a falta de famílias de acolhimento em Portugal. 

A grande maioria das crianças que são retiradas temporariamente aos seus pais são institucionalizadas. Apenas 4% são entregues a famílias de acolhimento. Apenas 4% são inseridas em famílias e continuam a ter uma vida normal durante os meses (?) em que estão afastadas das famílias biológicas. 

Não é fácil aceitar a ideia de acolher temporariamente uma criança, com a vontade de estabelecer fortes laços entre todos, e a certeza de que um dia a veremos partir. Mas pelo menos que se faça a reflexão proposta por este dia. Que se pense no assunto. Que famílias corajosas e com o coração aberto para dar incondicionalmente se joguem nesta aventura... 

Que as crianças tenham um espaço para serem felizes...


PS Não pretendo desvalorizar o trabalho feito
 por tantas instituições em que não falta afeto às suas crianças
 mas uma família, uma casa, um lar não se compara...

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Dela e dele

Dela
- Mãe, o D. gosta de mim…
- Mas esse não é aquele menino que está sempre a mudar de 'amor'? Um dia gosta de uma menina, no outro dia já gosta de outra?
- Sim, mãe… mas ele agora já gosta de mim há dois dias!

(Ui… deve ser sério…)

Dele
Hoje, enquanto virava o carro para o caminho da escola dele, ouço lá de trás:

Na na na nããããã!!! (imaginar a entoação infantil do na na na nãããã = nem penses)

(chorei a rir…)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

7 cores...

Choveu. E choveu. E choveu mais. Nem com toda a prevenção do mundo havia forma de evitar o pior que aconteceu ontem. A menos que essa prevenção fosse não deixar construir em zonas costeiras mas isso já não é de agora…

Não fazia ideia que estivesse alerta vermelho. Sai para umas compras de última hora porque tínhamos amigos para lanchar. Tive de inverter marcha e ir por outro caminho porque a estrada estava a ficar submersa. Mas achei normal. Apanhei uma molha, vi os bombeiros a passar e voltei para casa pelo mesmo caminho. Espreitei para a estrada submersa e lá estava parado um carro que arriscou… 

Quando cheguei a casa reparei que o carro da vizinha estava numa zona baixa, com alguma água à volta mas apenas uns cms… Fui para casa e estive sempre a controlar o carro da vizinha mas tudo pacífico. Fui almoçar e quando a vizinha me bateu à porta a perguntar se estava tudo bem achei estranho. Conosco estava mas ela estava a tirar água de casa há muito tempo. As vivendas em frente à nossa casa já estavam inundadas e o carro dela não estava porque chegou mesmo no limite para o mudar de sitio. Em meia hora, a água vinda de todo o lado subiu e subiu e subiu… e na tv mostravam as estradas onde eu tinha passado para as compras e pareciam rios. Um vizinho queria fugir dali mas não havia maneira de chegar à via do infante… E depois começam a mostrar a baixa e foi arrasador. Pensar nas pessoas que conhecemos (e não conhecemos) com os negócios de uma vida completamente inundados.  Mas são pessoas de garra, não se vão ficar a queixar, vão arregaçar as mangas e dar a volta… e já há grupos a mobilizarem-se para ajudar alguns desalojados e juntar roupa,  calçado, mobílias, etc… um bocadinho daqui e dali faz toda a diferença. E é esse sentimento que deve estar sempre presente. Sejam os destinatários o vizinho do lado ou o refugiado de outro continente.

O resto do dia foi bem mais positivo, com amigos, a celebrar o Halloween tardio (ou mais uma desculpa qualquer para juntar os amigos em casa)...

E hoje de manhã vi o arco íris…