segunda-feira, 30 de março de 2015

sexta-feira, 27 de março de 2015

A duas

A sugestão de uma amiga: aproveitar a viagem de trabalho do marido para uma escapadela a duas.

Pequeno nos avós. Pequena MUITO entusiasmada com a ideia e ainda mais quando a pusemos em prática. 


Íamos ver o Paddington, mas a familia à nossa frente demorou TANTO a comprar os bilhetes (que fizeram questão de pagar um a um) e as pipocas, e os ice teas, e os nachos com queijo (JURO!!!) que quando chegou finalmente a nossa vez estava esgotado. A Cinderella começava 10 minutos depois e adoramos!

No dia seguinte fomos ao Oceanário… ela adora, eu adoro…



Ela queria tirar fotografias às lontras e arranjou maneira de o fazer...


Tantas vezes que já fomos ao Oceanário e nunca tínhamos visto esta espécie :) Ainda fez um grande 'Adeus' à pequena (que me esclareceu não ser um Adeus mas um Olá uma vez que o senhor não ia a lado nenhum).



As coisas pouco planeadas às vezes são as melhores… bom fim de semana!

terça-feira, 24 de março de 2015

Lições

Hoje não queria por o casaco.

Depois não queria por o gorro.

E gritava. E tirava os braços das mangas com uma destreza maior que a minha, que já tinha uma mala e uma mochila a tiracolo para sairmos.

Falei, falei, falei e ralhei porque queria sair de casa e estávamos nisto há quase 20 minutos… a paciência a fugir mais rápido do que eu conseguia controlar, confesso...

Atirou o comboio ao chão. Pedi que apanhasse o comboio se o queria levar consigo porque íamos sair. Não apanhou e saímos. E chorou e voltei a abrir a porta e pedi que fosse buscar. E não foi e voltamos a sair. E voltou a chorar. E fiz isto mais uma vez. E em pé, com o comboio aos pés, de cabeça baixa sem olhar para mim, não o apanhou. Apanhei eu, passei-lho para as mãos e saímos.

Não sei se é de ter dois anos e tal, se é de ser gémeos ou se é feitio… para mim esta cena foi uma repetição de uma que vi há mais de trinta anos entre o meu irmão e o meu pai. Havia algo atirado ao chão e ele não apanhava. O meu pai ralhou e bateu-lhe, por um tempo que a mim me pareceu infinito e ele não apanhou. Não sei se o meu irmão e o meu pai aprenderam alguma lição naquele dia mas eu aprendi...


segunda-feira, 23 de março de 2015

De maneira que todos entendam...

A minha sogra foi buscar o pequeno ao infantário a primeira vez. Assim que viu a avó jogou-se no chão a espernear (era a minha previsão a concretizar-se porque disse logo que assim que ele percebesse que ia para a avó e não directamente para casa ia reagir assim).

Um colega aqui no escritório sugeriu que lhe déssemos um açoite rápido para ele deixar de fazer isso… (está 'grávido' do segundo filhote, o primeiro é um santinho, espero que a saga dos segundos não falhe com ele para ver que é muito fácil educar os filhos dos outros).

Respondi que o J. é pequeno e que já previa esta a reacção. Que era normal. O marido (sim, trabalhamos juntos) nada convencido disse qualquer coisa a concordar com o colega… Decidi fazê-lo mudar de ideias.

Disse ao marido para imaginar que eram 13h, que tinha estado a manhã toda a pensar que ia almoçar sushi e que às 13.05h quando ele ia sair para o restaurante eu chegava com uma tigela de sopa para ele almoçar… se tivesse a maturidade de uma criança de dois anos de certeza se jogava no chão a espernear… como tem um bocadinho mais dizia apenas fod@#$# e comia a sopa MUITO contrariado

Acho que não vai desvalorizar a frustração do pequeno nos próximos tempos…

Lá fora chove...

Mas o que importa é o que está cá dentro...


Boa semana!!!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Oscillo-coiso

Quando toda a gente se queixava das constipações e gripes e tal eu desejava as melhoras e dizia 'nem quero falar muito que lá por casa estamos a escapar'. 

Foi preciso a primavera ameaçar e fugir novamente para eu ser apanhada. Já comprei o oscillo-coiso e estou a torcer para não partilhar isto com ninguém dos meus.

Parece-me que o pai lá de casa hoje vai ter de fazer o jantar do dia dele… 

(ou mandar vir pizza) 

:)

terça-feira, 17 de março de 2015

TPC's

Ela a resolver o exercício de matemática…


A interpretação do problema não ia lá de outra forma… já tinha lido três vezes e fazia sempre um raciocínio apressado (e errado). Com as peças dos brinquedos foi num instante :)

segunda-feira, 16 de março de 2015

11/52

Era para ser UMA fotografia deles por semana mas não consigo, o raio dos piolhos são demasiado giros para escolher uma só…

O fim-de-semana deu para TANTA coisa. É incrível o que o sol e mais umas horas de luz conseguem proporcionar.

Fomos à biblioteca brincar e ouvir uma história. O J. aproveitou a minha distracção por uns segundos, subiu a uma cadeira e caiu de cabeça. Fez um Sr. Galo e enquanto se contava a história ele dizia 'quéu ii pa caxa'… Deixamos a mana a ouvir a história e fomos brincar com os dinossauros. 

A minha pequena grande está um amor. Querida, sociável, amiga, curiosa, linda como só ela. Diz o pai, enquanto a vê dormir - Isto vai ser tão difícil… (referindo-se ao futuro e aos namorados ahahahaha).


Fomos para a rua… fomos ao parque, fomos ver a natureza (como eles dizem), ver os gatos (que se enfiam nos buracos mais incríveis para fugir do J) e simplesmente andar por ali a apanhar sol e ar.


Não apetece mesmo nada ir para casa e a barriga começa a dar horas… venha o senhor da pizza e improvisa-se um piquenique...


Mais uma voltinha, mais uma queda que o deixa coxo (tadinho do meu coxinho), uma visita ali ao lado onde o pai está a trabalhar e umas corridas numa sala gigante onde se pode brincar e não há dias mais perfeitos que estes…



quinta-feira, 12 de março de 2015

A outra maneira

Há mães que fazem as roupas dos filhos, que preparam o lanche e o conseguem 'arrumar' na lancheira de forma a parecer uma cara de um porco, que contam histórias aos filhos todos os dias, que quando os filhos pedem ajuda para fazer o projecto da escola têm 1001 ideias e até têm jeito para os ajudar a concretizá-las e a maior parte dos dias conseguem ir buscá-los à escola cedo o suficiente para passar um bocadinho no parque. 

Há mães que deixam os filhos na escola às 8h da manhã com um beijo e um até logo (normalmente depois das 18h), que passam a roupa a ferro antes de os vestirem de manhã (ou não chegam a passar), que todos os dias lhes pedem um bocadinho de paz porque estão mesmo cansadas do dia de trabalho. Que não têm jeito nenhum para trabalhos manuais e ainda bem porque também não gostam nada de os fazer.

Há mães que criticam umas e outras porque fazem de outra forma que não a delas. Há mulheres que criticam outras mulheres, que passam exactamente pelos mesmos desafios que elas todos os dias, só porque fazem as coisas de maneira diferente da sua. 

"Ai que horror, só manda aquela comida processada para a criança lanchar" ou "está o dia todo em casa sem fazer nada, bem que pode fazer essas palermices na lancheira".

Há mulheres que fazem questão de dizer que a outra maneira de fazer as coisas está errada. Que criticam sempre que podem. Que se esquecem que todos estamos cá para fazer o melhor que podemos, da melhor forma que sabemos, principalmente naquilo que diz respeito aos nossos filhos. Que cada um é feliz à sua maneira e que nenhuma criança vai sair prejudicada enquanto houver Amor.

Cá em casa faz-se à nossa maneira. Se os outros não gostam o problema é deles, mas não deixamos de pensar que eles poderiam ser mais felizes se se preocupasse com o seu umbigo em vez de andar a espreitar o dos outros.

quinta-feira, 5 de março de 2015

9/52 & Dia 4

A fotografia da semana já vem uns dias atrasada.


Roubei a ideia de uma amiga e 
coloquei umas luzes debaixo da cama e o 
esconderijo / tenda / camadebaixo / cantodeleituraebrincadeira 
ficou ainda mais giro…

No registo da adaptação à escola, dia 4: 

o choro da chegada deu lugar a um beicinho;

o choro à hora de almoço deu lugar a um J. que comeu a sopa quase toda e um bom bocado de salada russa;

e os olhinhos de 'finalmente chegaste para me buscar' deram lugar a 'um sorriso largo e um sonoro quero os meus carrinhos!'.

Já no carro contou-me que brincou com o carrinho amarelo e verde.

E eu estou muito feliz e de coração apaziguado… 




quarta-feira, 4 de março de 2015

Dia 3

A adaptação à escola continua. O choro começou logo em casa hoje. Que queria ir passear, queria ir ao parque, não queria ir para o carro da mãe. Depois de estar no carro dizia que queria ir para a avó… chorou e resmungou até à porta da sala.

Quando viu a educadora e me aproximei dela estendeu os bracinhos e lá ficou.

Diz que esteve bem, acalmou rápido e brincou. Quando foram almoçar recusou a comida e chorou (foi o primeiro dia em que ficou para almoçar).

Amanhã a educadora que o teu recebido de manhã chega mais tarde… ME-DO!!!

terça-feira, 3 de março de 2015

É a loucura!!!

No Domingo

Ontem



Daqui a uns dias


Dia 2

Eu sei que é normal mas custa.

Custa saber que o meu pequenote chorou o tempo quase todo* em que esteve na escola…

Sai de lá com aquela espécie de conforto em saber que ficou a chorar mas passado um bocadinho iria acalmar e brincar mas o malandreco trocou-me as voltas e ficou sempre a chorar.

Depois quando eu chego para buscá-lo sai do elevador como se não fosse nada, falador, bla bla bla, e apenas as bochechas vermelhas denunciam o estado anterior…

Isto é uma fase, isto é uma fase, isto é uma fase...


* o tempo todo foi cerca de hora e pouco

segunda-feira, 2 de março de 2015

34.04

Quilómetros, foram muitos quilómetros...

Um Domingo a andar. Mesmo a alimentação foi em movimento, não havia margem para parar muito tempo ou os pés podiam recusar recomeçar. 


Depois dos 20 kms tive alguns momentos com menos energia e na recta final foi muito mais fácil correr do que sentir cada passo (e cada centímetro dos pés).

A companhia, o sol, as paisagens, o sentimento de missão cumprida, motivos que nos levam a repetir estes programas muitas vezes, mesmo quando muitos nos chamam de loucos! 

Daqui a nada, 
quando fizerem 24h desde que cheguei, 
vou correr… 
dizem os entendidos que desta forma 
amanhã não me dói nada ;)


Dia 1

E foi assim que o meu pequeno começou a escola… uma horinha e pouco só para conhecer melhor o espaço, saber que a mãe o deixa mas vai buscar, perceber que as pessoas que lá estão são amigas e gostam dele. 



Não foi pacífico. Chorou muito quando o deixei, e contam as educadoras que ainda demorou a acalmar, mas depois ficou muito agarradinho a elas, lanchou e brincou. Segundo elas é muito educadinho sempre com um obrigado e por favor na ponta da língua :) Quando cheguei veio contar-me que brincou com os carrinhos. Despediu-se da educadora e deu-lhe um beijinho… amanhã há mais e eu espero que um bocadinho melhor todos os dias...