sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A minha casa cheira a canela...

acabadinho de fazer

E a canela cheira a Natal.

Desejo-vos aquilo que desejo para mim. Um Santo Natal, na companhia daqueles de quem gostam, e no sapatinho muita saúde e vontade de fazer de 2012 um excelente ano.

Sejam felizes. No Natal e sempre...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Em pulgas...

... para meter o avental e começar a fazer os doces de Natal!


Amanhã já devo adiantar as Azevias de batata-doce porque as posso congelar e fritar só no dia. Depois tenho de colocar o meu barrete de Mãe-Natal e ir entregar as prendinhas dos meus pequeninos nas respectivas casas.

Sexta e Sábado vou andar às voltas das coisas boas na cozinha... não somos muitos mas nem isso nos demove de ter uma boa selecção de sobremesas. Para mim o mais dificil é mesmo escolher e abdicar de algumas. Afinal, são também os cheiros e sabores que nos transportam às recordações e áquele sentimento de conforto que o Natal nos dá...

Na listinha para dia 24 tenho as azevias de batata doce, os sonhos de abóbora, o arroz doce e um bolo de canela. Para dia 25 repetem-se algumas coisas e junto um bolo inglês. Tenho muita vontade de fazer um tronco de Natal mas acho que me vou controlar. A culpa é desses blogs de culinária fantásticos que nos dão vontade de experimentar tudo... E o Panettone de chocolate que fiz vezes e vezes o ano passado, e o leite creme, e as farófias, e... e... e...

O Natal não devia ser só um dia... o que vale é que na passagem de ano posso repetir a dose!

Bons preparativos... o bom do Natal são estes momentos, passados com quem mais gostamos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Socorro, o Natal está a chegar...

Tivemos o nosso 'Natal' ontem. A tradicional festa que reúne toda a minha familia materna.

Somos às resmas e passamos o dia todo à volta da mesa, a brincar com os pequenos, a conversar, a apaziguar as birras dos mais novos, a incentivar os casais sem filhos a aumentarem a prole (esta é da praxe, coitados!) e a comer, claro.

É uma tradição que já conta com uns anos largos e que queremos manter porque nunca nos conseguimos juntar todos mesmo no dia. E é sempre uma alegria estarmos todos juntos.

As saudades que tenho disto...
acho que o meu João ainda lá vai de sling...

Hoje, e ainda na ressaca da festa, fiz o impensável nesta semana e lá fui para o shopping. As minhas prendas estão mais que despachadas mas ajudo sempre a minha mãe nas dela. Aliás, ajudar é dizer pouco porque sou em que as faço. Com a pequena a reboque demorei o dobro (triplo?) do tempo habitual. Sai de lá completamente de rastos, sem ter conseguido fazer tudo e com vontade de comprar uma trela para a criança - que não tem culpa nenhum coitada, de certeza que a ideia de diversão dela não é passar a manhã entre lojas...

Gosto mais de ir ao parque...

PS Eu adorava responder aos vossos comentários aqui no blog, mas estupidamente não o consigo fazer devido a um erro. Ridículo não é?!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

À primeira vista

Vi esta coisa linda na Massimo Dutti.


Ao vivo dá vontade de nos aninharmos nele de tão macio e fofo que é - achei que não seria muito próprio enroscar-me num casaco pendurado no cabide e contive-me ;)

Não sei se é politicamente correcto dizer que se gosta de peles, mas ali não houve tempo para pensar nessas coisas, foi amor à primeira vista.

Coisa que passou num segundo quando virei a etiqueta do preço e me deparei com 575 euros. 575 EUROS! Sim é lindo, sim é reversível e eu precisava mesmo dele para as minhas férias a norte que aí vêm, sim eu preciso de comprar um casaco deste género... mas 575 euros?!

E querem saber o que me deixou mais estupefacta? Não havia um sequer exposto para venda, os exemplares que eu vi estavam todos pendurados junto da caixa, já com talões de venda, e prontos a seguir para casa de alguém que seguramente não dá o mesmo valor que eu a 575 euros...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Filha única

A veia no meu braço esquerdo é filha única.

Foi assim que lhe chamou a senhora que me fez uma colheita de sangue hoje. No braço direito nem vale a pena tentar (alguns, completamente convictos das suas capacidades acima da média na técnica de tirar sangue, insistiram e não conseguiram mais que hematomas no meu rico bracinho).

Quinze dias depois da última colheita, e porque já ambas conheciamos a minha veia massacrada, optámos por uma agulha de bebé :)

Fiquei feliz, afinal mais fininha, menos dor... começa à procura da veia e diz-me que eu não aumentei nada de peso. Acho estranho o comentário mas confirmo. Diz-me ela que não tenho 'chicha' a sustentar a veia, anda ali a bailar...

"É o primeiro bebé? Não? 2º? ahhh e tem uma menina e agora vem um menino, casalinho, que sorte!" - juro que ainda não entendi porque é que toda a gente acha que todas as mães no mundo ambicionam um casalinho... ter um de cada será? não temos preferência. Se viesse mais uma menina ia ficar tão feliz também...

Começou a colheita, como sempre eu a olhar para o outro lado, e aquilo apesar de não doer, demorava e demorava e demorava... na minha cabeça pensava que sendo a agulha de bebé mais pequena a coisa dava-se mais lentamente.

Not really... a seringa tinha um defeito e absorvia mais ar que sangue! Espero que o que foi recolhido seja suficiente porque apesar da simpatia da senhora não me apetece nada voltar lá...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Conto da Maria

Chegou. Nós estávamos em falta porque não iamos aos correios há uns dias.

Fomos na expectativa de ter esta surpresa e lá estava. Foi recebida com muitos sorrisos.

O da pequena não chegou embrulhado ao Natal, nem pouco mais ou menos. Queríamos muito, eu e ela, ler e ver as ilustrações da Marta. E não ficamos desiludidas. Longe disso.

Os outros exemplares vão para debaixo da árvore de duas meninas lindas, e tenho a certeza que vão gostar tanto como nós.

Obrigada Marta. És uma querida.

xxx

Dos dias mais ou menos bons

Ontem acordei com os pés de fora. Estava mal disposta pronto. Doia-me a cabeça, fiquei enjoada com o sumo natural do pequeno-almoço e não me apetecia fazer nada.

Iamos os três a caminho de um restaurante que gosto muito e eu ia a pensar em como me sentia naquele momento e em como normalmente os meus posts no blog são sempre para cima e cheios de boa energia. Toda a gente sabe que nem tudo é perfeito e que mesmo quando não há grandes motivos para estarmos menos felizes isso pode acontecer. E também é bom falar disso. Falar e pensar sobre isso para que estejamos conscientes dos nossos sentimentos e saber dar-lhes a volta quando é preciso.

O mau humor foi afastado com uma pizza rústica e com a descoberta dos três de que a mais pequena afinal gosta de pizza. Nunca come, sai sempre um "não gosto" que antecede qualquer tipo de prova. Mas ontem, depois de provar primeiro um bocadinho de fiambre, depois um bocadinho de massa e por fim um bocadinho de 'molho', comeu, comeu e comeu.

Hoje ficou comigo depois de me mostrar aqueles olhinhos e dizer que não queria ir à escola.
Andou comigo de manhã nos meus afazeres fora de casa, passámos no parque e viemos para casa. Queria fazer um bolo para cantar os parabéns ao papá (que faz anos daqui a largos meses). Fizemos as broas para os cabazes da escola e o que ela gostou de meter a mão na massa.

Primeiro entornou um bocado dos ovos batidos, depois havia farinha por todo o lado e a massa chegava às orelhas. E ela feliz, feliz. No final decorou-as com a fruta cristalizada e enquanto eles estavam no forno não se cansava de dizer que tinha muita fome e queria bolo.

Ajudou-me a acabar os cabazes, colocou coisas nos sacos, colou etiquetas e ainda posou para uma fotografia que serve de postal de Natal e é a prova de que ela ajudou a fazer as prendas.

E tivemos mais surpresas boas mas vêm no post seguinte... :)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Num Domingo de sol...

Às vezes tem de ser. Sair de casa pela manhã e aproveitar todos os minutinhos de sol e ar puro que o dia tem para nos dar.

O rumo a Faro foi uma opção condicionada, mas já sabem que eu gosto desta cidade e podiamos aproveitar o destino forçado e transformá-lo em algo bom. Os parques onde a minha avó me levava a brincar continuam por lá, igualmente verdes, com pombos a esvoaçar por milho, o campo de futebol de 5 onde eu tentava patinar com uns patins completamente básicos presos aos pés por algo semelhante (não seria mesmo?!) a coleiras de cão. A pequena rendeu-se assim que ouviu a palavra parque e claro, aproveitou todos os minutinhos que lá passámos.


Depois seguimos para a cidade velha, almoçámos numa tasquinha de petiscos e chegámos à ria.

"Olha o MAR! Olha o MAR!" - gritava a pequena enquanto arrancava sorrisos às pessoas que iam passando e se aproximava do arco com a ria do outro lado...

E os barcos, e as gaivotas e outro parque...


E tantos motivos para ser feliz...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sozinhas

Eu e a minha princesa...

(o João acompanha-nos,
dentro da barriga,
mas tirando uma ou outra coceguinha,
está sossegado no quentinho,
e hoje somos só nós).




Enroscadas uma na outra, diz-me 1537 vezes que gosta de mim.

Quando lhe respondo que também a adoro diz-me
"Eu sei mamã, eu sei..."
e faz-me uma festa na cara...

O João sente o coração cheio da mãe,
e faz-me mais uma coceguita,
se calhar a dizer que também está feliz
por ter a mana que tem.

À maneira dela

Contrariar o vicio do ipad não é fácil.

- Vai buscar um jogo Alarica...
- Aqui (ipad) tem jogos...
- Não, um das caixas para fazermos todos...

e ela lá vai...

Quando não lhe apetece fazer puzzles ou outros jogos, normalmente o tema pinturas fá-la render-se. Aqui já tinha pintado todas as folhas que lhe dei e colocado a secar na porta do frigorífico. Como o que estava à mão eram as toalhitas para se limpar, foi essa a tela escolhida para continuar...


Pinturas ou borrões? Para mim, desde que seja à maneira e ao gosto dela, está tudo bem... :)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sua magra!

Aqui a ranhosa comprou estas jeans maravilha...

... e sente-se mesmo giraça dentro delas. A barriga de 3 meses e meio desta gravidez parece a minha barriga de 5 meses da minha Alarica... ao fim do dia está enormeeee. E eu gosto tanto...

Ahhh e mais... comprei um 34 e como têm elasticidade a intenção é vesti-las até ao fim da gravidez! E depois claro, porque o modelo destas calças permite retirar a cinta da barriguita e colocar outra cintura. Lindas!

Quando (SE!) eu engordar quilos intermináveis vou-me encolher toda para caber lá dentro ehehehehe

Coisas dos tempos modernos


Pretendo comprar dois ou três álbuns de fotografias. Simples, folhas que permitam a colocação de fotografias 15*20 e 10*15. Um álbum normalíssimo portanto.

Julgo que há 10 anos atrás a dificuldade seria a escolha dada a oferta existente no mercado. Hoje em dia, e pelo menos nestas paragens este artigo parece ter praticamente desaparecido das lojas. A Fnac tem meia dúzia (ou menos) de exemplares. As lojas de fotografias fecharam quase todas e grandes superfícies pura e simplesmente deixaram de os ter. Os chineses têm mas são feios como o raio.

Agora imaginem o filme. Eu na Worten, secção de fotografia. Um sem número de máquinas e rolos e molduras digitais. Um empregado a passar e uma pergunta:

'Tem álbuns de fotografias?'

De resposta tive uma cara estranha quase de incredulidade e como se não soubesse do que eu estava a falar. Insisto:

'Sabe, aqueles álbuns onde antigamente colávamos as fotos que imprimia-mos'.

'Ahhhh não, não há...'

Hoje em dia tiramos milhares de fotografias e não imprimimos praticamente nada. Servem para quê então? Vou tentar na net ou numa casa de fotografias do comércio local que tenha resistido... ainda não perdi a esperança...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ser mãe... ou não.

Ontem o tema de discussão num dos programas da tarde eram as mulheres que não queriam ser mães.

Continua a ser um tema polémico, principalmente pela forma como as pessoas encaram esta opção de vida. Há uns meses numa reportagem via uma mulher assumir que mentia quando lhe perguntavam o porquê de não ter filhos. Dizia ela que não podia porque desta forma se acabavam as perguntas, enquanto que se dissesse a verdade, que não tinha porque não queria, a discussão não terminaria tão cedo.

Cada pessoa faz as suas opções e não me faz confusão que as pessoas se queiram dedicar a outras vertentes da sua vida, às vezes menos compatíveis com a maternidade. Ou porque pura e simplesmente não se vêem como mães e com a responsabilidade de criar, educar e fazer feliz um ser totalmente depende delas.

No entanto no programa de ontem houve uma afirmação que me deixou de boca aberta. A história daquela senhora que não queria ter filhos, passava por uma adolescência com um irmão mais novo (16 anos), cujo nascimento lhe cortou muito a liberdade que desejava naquela fase da sua vida. Por ter esta experiência, a senhora disse qualquer coisa do género:

"Eu tive muita sorte! Tive esta experiência do que é ser mãe e pude decidir que isto não é o que queria para mim. Quantas mães que se calhar têm os filhos porque é natural tê-los desejam voltar atrás, porque não gostam dos filhos que têm, dos filhos que lhes calharam e já não podem, não há nada a fazer!"

Sinceramente fiquei chocada com esta afirmação. Parece que deviamos poder ir escolher os nossos filhos a uma prateleira do supermercado e que se não houvesse o modelo que queríamos devíamos rejeitar os outros.

Esta senhora não sabe que o amor de mãe é incondicional...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ginástica

Começou há cerca de um mês uma aula de ginástica extra áquela que tem semanalmente na escolinha. Depois de algumas aulas em que o meu stress foi mais que muito as coisas aos poucos parecem estar a entrar nos eixos.

Como estas actividades são para a estimular e têm de ser essencialmente divertidas não estava pronta para insistir muito. Nalgumas aulas não fez praticamente nada do que a professora pediu, andou por lá a correr pelo ginásio e a saltar nos colchões, completamente desligada do resto da classe. Eu já percebi que ela é preguiçosa... quando a professora pede alguma coisa mais 'exigente' ela tenta fazer e depois deixa-se cair no chão, em sinal de profundo 'desgaste fisico'!

Mas aos poucos tem evoluído, ela continua a dizer que quer ir e ficar feliz no dia de calçar as sabrinas. O facto de ter os primos como colegas e a prima maior que ela adora como professora também ajuda... Para já, lá estarei eu, duas vezes por semana, agarrada à minha barriguita, a ver a minha filha mais velha :)