domingo, 25 de dezembro de 2016

Desejos

Paz e saúde... Os desejos que ouvíamos em crianças e que nos faziam pensar porque no meio de tanta coisa boa e gira para desejar os velhotes desperdiçassem desejos com isto… mas é mesmo essencialmente isso que desejamos para nós e para todos. 


Boas festas xx

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Dias mágicos

Tradições, novidades, a quatro ou rodeados de amigos a celebrar dias especiais de quem nos é querido. Foi assim o nosso fim de semana… daqueles que ficam na memória...






sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Dia 1

Decorações, brincadeiras, música de Natal e panquecas. 

Também houve tonturas, ferro da roupa, resmunguices da mãe e deles, mas isso faz parte da perfeita imperfeição dos nossos dias… 




terça-feira, 29 de novembro de 2016

40! Viva eu!

Não sei se é pela falta de tempo mas ainda não senti o peso da idade. A minha filha agora chama-me '40 anos' e ri-se muito. É verdade mãe, estás velha… ou então é só aos 60. Se calhar aos 50… 

Enquanto ela decide com que idade serei oficialmente velha vou aproveitando os 40. Sinto-me bem, resmungona como sempre, portanto, bem!

Como os fins de semana têm sido a trabalhar estava mesmo a precisar de descansar e acabei por não organizar nada. Quando dei por ela os amigos estavam todos inscritos nas maratonas e meias maratonas (sim, os meus amigos são todos atletas e eu equilibro a balança) e eu apetecia-me era ficar no sofá como cheguei a ameaçar. Mas lembrei-me de um brunch que queria experimentar e ainda tivemos convidados de última hora que nos fizeram companhia. Fiquei fã. Os miúdos tinham uma área para brincar, a comida era boa, o espaço tem uma vista linda… o hotel arranjou-me um bolo surpresa (a inércia era tanta que nem bolo levei) e fez-se a festa. Grata pelo que tenho. Mesmo quando resmungo sei que sou abençoada...






E agora sim, podemos começar a falar de Natal… 


sábado, 19 de novembro de 2016

Quando tudo na mesma é bom

Olá! Isto anda muito abandonado mas está tudo bem. Às vezes falta de tempo, outras falta de inspiração...

Os bichinhos estão óptimos e sempre com novidades e saídas que me fazem sorrir. A pequena anda a ler o Diário de um Banana a uma velocidade incrível. Devora os livros. Desconfio que se não tivessem tanta parvoíce ela lia mais devagar. Depois tem outra faceta engraçada: ela e uma colega estão numa fase empreendedora e estão a escrever histórias. A ideia é depois as mães fotocopiarem e elas venderem os livros a 8€. Já têm preço e tudo :)

O pequeno foi pela primeira vez ao cinema. Entornou as pipocas todas no chão, andou a subir e descer as escadas, falou que nem uma gralha. Curiosamente como o cinema estava quase vazio e eu pedi que nos atribuíssem lugares longe das outras pessoas, achei que correu muito bem!

Um dia desta semana fomos a bordo de uma lancha da marinha. A tripulação foi muito simpática, explicou tudo, sentaram a pequena na cadeira do capitão e mandaram-na tocar a buzina. Ela adorou.

As coisas estão a ficar mais calmas em termos de volume de trabalho, vou tentar dar novidades mais vezes xxx







quinta-feira, 6 de outubro de 2016

De volta ao jogo

Com a mesma velocidade de tudo o que acontece na vida chegou a rotina - às vezes pouco monótona -  da escola-trabalho-actividades. 

Os pequenos almoços lá fora transformaram-se em qualquer coisa mais rápida na cozinha ou na sala. As pressas, o veste-te, vai lavar os dentes, o vamos embora e, para o mais novo, o ocasional não quero ir à escola voltaram a reclamar lugar lá por casa. Já não me aborreço com isso. Há dias em que a paciência é maior e dou a volta com mais facilidade. Outros dias a paciência é nula e saiam da frente que a mãe hoje está torcida.

                                                  



Os lanches da pequena são sempre um desafio. Gosta de variar mas muitas vezes as preferências de um dia já não o são noutro. Desafios para a mãe resolver e encontrar sempre qualquer coisa que lhe apeteça comer (e sejam saudáveis, porque sem ser saudável era tão fácil encontrar lanche todos os dias). 


No final do verão descobrimos que a quinta biológica ali ao lado vende mais que morangos e produz quase todo o ano. Agora comemos muitas coisas colhidas no próprio dia e produzidas sem pesticidas. 


Como a variedade desta quinta não é muita encontrei outro fornecedor. Todas as semanas um cabaz diferente mas cheio de sabor… Já fiz sopa de abóbora com grão e espinafres, quiche, maçãs assadas, batata doce de todas as maneiras e os figos secos têm sido comidos ao lanche.



E para mais tarde me lembrar dos pormenores que marcam o amor que vejo entre eles todos os dias:

Dela: No meio de uma conversa sobre o Ruca e a Rosita ela dá-lhe uma beijoca e diz que o ama.

Dele:  Sabes o que gosto mana? De ti...

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Esticamos as férias

Não fui às Caraíbas mas tive férias de sonho. 5 semanas seguidas com os meus pequenos. Às vezes a sentir os cabelos brancos a aparecerem rapidamente, mas tantas outras vezes a aproveitar eles serem pequeninos e queridos e encantadores e amigos e engraçados e tudo tudo…

Fomos ao parque, a concertos, fizemos experiências, fomos à praia e eu comi bolas de berlim. Desenhamos com giz no chão, fomos à biblioteca nas horas de maior calor, visitamos amigos e saímos muitas vezes à noite para a nossa voltinha a pé e comer um gelado. 

Conhecemos bebés novos, recebemos amigos, fomos acampar, comemos pizza e hambúrguer e porcarias, testamos novas receitas vegetarianas, dormimos até tarde e tivemos muitos dias de ficar por ali 'só' a brincar…

Estes dias ficam no coração. Estes dias são o melhor que temos na vida…

"these are the best of days, it never feels that way but its in the rearview mirror, that these things become clearer and there's no wrong way home there's no wrong way home"

Daqui Pearl 












quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Nós por cá

Vamos na terceira semana de férias. Como estamos sempre cá (de 'férias' no Algarve) não temos aquela urgência de ir todos os dias para a praia e acabamos por andar ao sabor da maré. Sabe bem preguiçar, deixá-los por casa a brincar enquanto leio um bocadinho, arrumo qualquer coisa ou espreito os emails atrás de alguma coisa mais urgente. 

Entretanto a pequena fez 8 anos.

Desde a surpresa da gravidez (que apesar de planeada foi expresso), uma gravidez maravilhosa em que me senti verdadeiramente em estado de graça (o que me fez exagerar e ter de ficar de baixa a partir dos sete meses para não em armar em super-mulher) e num ápice chega-me aos braços o ser mais perfeito que eu nunca tinha sequer conseguido imaginar.

A minha pequena já tem 8 anos. Vai para o terceiro ano. Tem preguiça de fazer as fichas nas férias e diz-me sempre 'espera mãe, já vou…'. Gosta de andar no ballet e na natação. Às vezes tem uma paciência de santa com o irmão 4 anos mais novo. Outras vezes implica com ele só porque sim. Arranca elogios a quem com ela se cruza e que me deixam babada como todas as mães são. Diz que me ama tantas vezes ou mais do que aquelas que eu o digo a ela.

Diz muitas vezes 'a sério mãe?!?!', gosta de ouvir o Agir - ela é linda sem bacon é a nossa versão (risos) e de ver o Cartoon Network (aka os bonecos mais parvos de sempre).

Em poucas palavras, ela é o nosso mundo...

Cumprimos a tradição e fomos acampar. Este ano a 4!

A festa da princesa

O já famoso bolo de oreo


O J. a brincar depois de duas horas aninhado ao colo da mãe...

Aventuras no sofá...

A nossa praia. 
Tem muita gente mas não precisamos 
de marcar lugar de madrugada... 

A manta vai andando...

Boas férias ou bom trabalho… 
Se for com um sorriso tanto faz xx

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Aquele momento em que envergonhas os teus filhos

Com uma exceção os jogos deste Europeu foram vistos em casa.  Ela tem 8 anos e não liga a futebol. Ele tem 4 e liga a carros e chaves de fendas e à hora dos jogos queria era dormir.

Por algum motivo achei que se estivesse na minha sala e a passar a ferro a coisa corria bem (superstições impostas pelo Palmeirim que nos obrigaram a fazer o mesmo em todos os jogos). Sofrimento. Sofrimento em TODOS os jogos. Primeiro porque parecia mesmo que não íamos lá. Depois porque começámos a acreditar mas era tão fácil ficar pelo caminho como aconteceu com as equipas com quem nos defrontamos. E o nosso fado sempre foi esse como acreditar agora sem ponta de dúvida?

Quem me dera ter tido uma conversa com o Eng. Fernando Santos antes disto começar. Parece que quem teve o privilégio de ter essa conversa ficou totalmente convencido que o desfecho seria este. Ontem, quando o Cristiano foi lesionado vacilei. Portugal demorou um bocado a encontrar o rumo. Mas as coisas não estavam a sair bem à França e começou a ecoar dentro de mim: É agora! É a nossa vez! É agora! E o sentimento foi crescendo...

E esse sentimento manifestava-se em resmunguices e gritos e saltos do sofá. E em comentários da pequena 'Mãe!!! Por favor, tem calma!!! Mãe!!!! Não grites!'… o pequeno ontem dormia mas nos outros jogos só me dizia: "Mãe, o que se passa? Estás zangada??". Ontem ele acordou com os gritos quando o Éder marcou o golo. Desculpa filho, dizia eu, e gritava mais um bocado.

Filhos, vocês hoje não percebem a dimensão disto que nos está a acontecer. Eu sei que temos problemas em Portugal que não se resolvem com celebrações e festas de futebol mas caramba, não é por isso que deixamos de vibrar. Se algo vos faz feliz não hesitem. Se tiverem de gritar gritem, se tiverem de pular pulem, se a cara tiver de ser pintada que se lixe quem achar isso demasiado. A vida é demasiado curta para não a viver intensamente.  


Somos campeões da Europa caraças! 
SOMOS CAMPEÕES!!!

(demorou um bocadinho até eles se renderem à euforia mas os 4 gritamos e buzinamos e agitamos cachecóis fora da janela… e o corneto de morango que prometemos para sair de casa nunca soube tão bem…)

terça-feira, 28 de junho de 2016

Sensação

De que já estava na hora de procurar qualquer coisa deste género. O ano passado por esta altura já tínhamos ido… está mesmo a fazer falta...







segunda-feira, 13 de junho de 2016

Parece mentira

Dizer que foram semanas intensas é pouco.

Ouvir algumas pessoas dizer que estavam cansadas e ver com estes olhinhos que o dia delas nem tinha 1/3 da dureza dos nossos foi coisa para me fazer dar valentes gargalhadas. Chorar não era opção. Mesmo nos dias em que o que apetecia desaparecer ou esconder num buraquinho…

São semanas de partilha, aprendizagem, trabalho de equipa e auto-conhecimento… para o bem e para o mal. Agora é tempo de por as coisas em ordem e relaxar. Aproveitar o tempo com os filhotes e poder dizer-lhes que não, a mãe agora não tem de ir trabalhar (às noites, durante o dia cá estamos ;) )...