sábado, 9 de junho de 2012

Encontro de irmãos

A euforia de conhecer o irmão é relatada pelos avós e pelo pai ainda antes dela chegar ao hospital. Com um sorriso de orelha a orelha, conta a toda a gente que o mano já nasceu e que o vai conhecer.

À chegada salta para cima da cama, vê o mano e desde esse dia as expressões são as mesmas:

"Ohhhhh que fofinho..." e beijocas atrás de beijocas (até demasiadas para um recém nascido).

Ele não nasceu no Carnaval... 
ela é Princesa todos os dias :)

Sempre que chega a casa é o mano que os olhos dela procuram primeiro. Se o vou deitar no berço e ela não se apercebe, assim que olha para mim e vê o colo vazio começa a percorrer a casa à procura dele, se a fralda vai ser mudada ela está lá. Enfim, o meu filho não tem uma mãe... tem duas, pelo menos no instinto.

A desvantagem desta demonstração de afecto contínua é que mesmo sem querer somos obrigados a colocar um travão na euforia... a loucura pelo irmão é tanta que muitas vezes nem nos ouve, não quer saber se ele está a dormir, se está a mamar, só quer dar beijos, festinhas e segurá-lo ao colo a toda a hora. Quando para o proteger (e ao nosso descanso) temos de afastá-la, fica ofendida e triste e temos de dar bem a volta à situação para que não se sinta reprimida.

Para já, e mantendo uma atitude relaxada e despreocupada em relação ao assunto, acho que está a correr muito bem. Julgo que quanto mais stressados os pais abordam esta situação mais complicado se torna. No quarto ao lado do nosso no hospital encontrámos uns colegas de curso, com um menino nascido no dia anterior ao J. e uma menina com 10 dias de diferença da nossa pequena. Notava-se no ar a tensão. Os pais antecipavam muitos problemas porque segundo eles a menina é muito mimada... as crianças sentem tudo isto e o comportamento dos pais irá de certeza influenciar o comportamento daquelas crianças... 

Por aqui há mimos e atenção que cheguem para todos... a familia está completa como já estava antes...

4 comentários:

  1. Faz parte... a minha filha era assim quando o rimão nasceu. Queria dar-lhe o leitinho, mudar-lhe as fraldas passear com ele. Mas tudo mudou quando ele começou a "andar" e a mexer no que era dela...
    Mas todas as fazes são lindas!

    Bjs doces a todos xxx

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  2. Hooo que fofinha!
    Felicidades :))

    Baci*

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  3. Que lindo texto, Paulinha. Família completa, é mesmo isso.
    Beijos para vocês! :)
    *.*

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  4. e isso é muito importante.
    eu sou mais velha 7 anos que o meu irmão e, ainda hoje, me lembro (perfeitamente, acredita!) da excitação de ir com os meus avós conhecê-lo, pela primeira vez.
    lembro-me de ajudar a mudar a fralda, ainda com uma esponja e um recipiente com água e um cheirinho bom qualquer. lembro-me de lhe dar as mãos enquanto dava os primeiros passos.
    não me lembro de ciúmes porque havia atenção e dedicação para todos. tenho certeza que por aí acontece exactamente o mesmo!
    beijos grandes

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